domingo, 5 de outubro de 2014

Sobre Amores...

Amores, quando reais, ou se verdadeiramente sublimes, são caras e inegociáveis emanações da alma! Independem - porque soberanos, porque conscientes, porque ternos - daquilo que possa ou não advir enquanto recompensa, retorno! O OUTRO.

Amores, quando vitais, ou se indubitavelmente concebidos, são raras e ditosas compulsões dos sentidos! Sobrevivem - porque seguros, porque sapientes, porque serenos – à indiferença, ao não acolhimento, enquanto sujeito, amante! O EU.

Amores, quando poéticos, ou se naturalmente livres, são compassos e acordes de uma alvissareira comunhão! Subvertem – porque ousados, porque fecundos, porque autênticos – a lógica, a enganosa solidão! A VIDA.

R.Dantas

.

Um comentário:

  1. Pois é, do que adianta as ditas convenções sociais, quando se ama verdadeiramente?
    Sábias palavras, caro amigo

    ResponderExcluir