Sobre Amores...
Amores, quando reais,
ou se verdadeiramente sublimes, são caras e inegociáveis emanações da alma!
Independem - porque soberanos, porque conscientes, porque ternos - daquilo que
possa ou não advir enquanto recompensa, retorno! O OUTRO.
Amores, quando vitais,
ou se indubitavelmente concebidos, são raras e ditosas compulsões dos sentidos!
Sobrevivem - porque seguros, porque sapientes, porque serenos – à indiferença,
ao não acolhimento, enquanto sujeito, amante! O EU.
Amores, quando
poéticos, ou se naturalmente livres, são compassos e acordes de uma
alvissareira comunhão! Subvertem – porque ousados, porque fecundos, porque
autênticos – a lógica, a enganosa solidão! A VIDA.
R.Dantas
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Pois é, do que adianta as ditas convenções sociais, quando se ama verdadeiramente?
ResponderExcluirSábias palavras, caro amigo