Guardei do sorriso o
brilho
e com ele percorri o
trilho
da férrea e bucólica
estrada.
Sem mais pensar em
nada,
cantei, baixinho, o
estribilho
da nossa canção
eternizada.
Da boa semente é que se
colhe
e com afetos a gente
escolhe
a rota serena e
dadivosa.
Ensejando a trilha
ditosa,
caminhei como quem
acolhe
a antiga estrada
tortuosa.
Meu coração a cada
passo,
e afinado ao leve
compasso,
criou acordes para a
canção.
Um aroma, um visgo, um
botão
de uma flor cujo o laço
desatou nessa bela
estação.
Tantas chegadas e
partidas,
renovadas paixões
paridas
no ir e vir do velho
trem.
Trazer no âmago um
alguém
e as lembranças
encarecidas
pelos ardis do vai e
vem.
E daquele sorriso
guardado,
disponibilizo o meu
renovado,
tal como um prazeroso
escudo.
Às vezes falante, em
outras mudo,
sigo o roteiro que não
foi traçado;
a nada espero e espero
tudo.
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